A Garota de Papel

Não sei exatamente porque me interessei por A Garota de Papel, de Guillaume Musso. Seu toque de fantasia poderia ter sido o suficiente para que eu não o comprasse, mas que bom que não foi assim! O livro me surpreendeu muito positivamente. Logo na abertura, a citação abaixo ♥

"De que servem os livros se não nos conduzem à vida, se não nos fazem dela beber com mais avidez?" Henry Miller

Tom Boyd é o escritor do momento, mas passa por um bloqueio criativo depois de perder seu grande amor. O personagem esconde-se do mundo com sua depressão, abusa do álcool e drogas e não consegue motivação para escrever o terceiro volume da Trilogia dos Anjos, cujos dois primeiros livros são um grande sucesso. Uma noite, Billie, personagem de seu romance, cai de uma das páginas do livro devido a um erro de impressão e aí começa uma grande aventura. Os dois pegam a estrada a procura do amor do escritor e, consequentemente, de sua inspiração.

A narrativa alterna narrador em primeira pessoa (Tom Boyd) e um narrador observador que conta as demais cenas. Ao longo dessa jornada, muitas reviravoltas povoam as páginas do livro envolvendo o leitor, que torce para que tudo dê certo. Algumas cenas e detalhes fizeram com que eu imaginasse o enredo como um filme com muita ação, sentimento e lições de vida, daqueles cheios de detalhes que fazem a diferença.

A cada surpresa, perdemos um pouco o fôlego. Mas nada foi mais surpreendente que o final! Achei A Garota de Papel muito bem amarrado e recomendo a leitura, leve, fluida, divertida e emocionante.

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