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Mostrando postagens de junho, 2013

Por um país melhor

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O texto é longo! Mas não poderia deixar de registrar minha opinião nesse cantinho. Desde que me entendo por gente nunca vi nada parecido com o que tem acontecido nos últimos dias no Brasil. Mudanças são mais que necessárias, são urgentes. E o povo sabe disso porque sente na pele os efeitos de uma administração pública omissa. (É bem verdade que foi esse mesmo povo que elegeu a classe de governantes que hoje escolhem quais os investimentos prioritários, mas isso já é uma luta que fica para as urnas, ano que vem.) E foi assim que, com o estopim do aumento das tarifas dos ônibus, um grupo organizado pelas redes sociais iniciou um movimento clamando por mudanças. Diante das críticas de que seria uma movimentação desnecessária se considerados apenas 20 centavos, rapidamente teve início o #nãosãosó20centavos . E realmente não são. Inúmeros virais começaram a circular pela internet citando os gastos com Copa e Olimpíadas, enquanto a Saúde e Educação continuam precárias. Os bilhões gast...

Você é insubstituível

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Você é insubstituível , de Augusto Cury, é um livro encantador. O reli recentemente (a primeira vez em que o li foi em 2007 e o presenteei a uma amiga da época). Esse é aquele tipo de livro, fora todos os preconceitos com livros de autoajuda, se é que posso classificá-lo como tal, que temos vontade de carregar na bolsa, presentear e dividir com todos aqueles que amamos e queremos bem. No momentos de baixa autoestima é um excelente remédio. Simples, direto e verdadeiro, Você é insubstituível narra nossa biografia e nos faz acreditar que somos minimamente importantes nesse mundão de meu Deus. Cheio de exemplos e comparações. Acho que foi uma baita sacada do autor buscar elementos tão genuínos da natureza humana para nos mostrar o quanto somos especiais. Se você está desanimado e se achando a pior das criaturas, recomendo a leitura. Se não, recomendo mesmo assim. O livro é curtíssimo, baratíssimo (edição de bolso custa uns 10 reais!) e está disponível em PDF na internet para downloa...

O Garoto no Convés

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Mais um livro! Estive tentando fazer as contas para saber em média quanto tempo levei para terminá-lo, mas não cheguei a nada muito concreto. Acho que algo em torno de um mês e mais alguma coisa. Muito tempo para um bom livro. (Mas nesse meio tempo reli o amado Você é Insubstituível ♥ e pouco ou quase nada li em casa, priorizei as viagens de trem e como é um livro grosso e pesado o deixei na mesinha de cabeceira por alguns dias.) Deixando contas de lado, O Garoto no Convés , de John Boyne, é um livro envolvente, talvez não o tenha deixado me envolver tanto quanto gostaria pelos comentários acima . A história baseada em fatos reais me chamou a atenção quando li a sinopse, além é claro da boa referência que tinha do célebre O Menino do Pijama Listrado (do mesmo autor). Não lembro muito bem da história deste, mas era algo delicado e marcante, com toques de realidade que transportavam o leitor a um passado que talvez ele nem tenha experimentado, como era o meu caso. Em O Gar...

Texto esquecido nos rascunhos

Texto do dia 04 de fevereiro de 2013. Estava ali esquecido no rascunho dos meus emails. Hoje o reli e trouxe aqui para o blog (que naquele dia ainda não existia). Meu emails às vezes também foi divã antes desse espaço e até hoje para o caso de textos impublicáveis! ;) *** Acho que não sofro da síndrome do Peter Pan, não cheguei a esse ponto, mas confesso que tenho tido dificuldade para crescer. As pessoas podem dizer, "Nossa, você ainda é muito nova, ainda tem muita coisa pra viver, não ta velha coisa nenhuma", mas por mais que eu tente está difícil de acreditar. 22 anos já se passaram e, às vezes, a sensação que eu tenho, é que tudo passou num sopro. Parece que não curti cada segundinho, não absorvi ao máximo o tempo, os lugares, as pessoas. E tenho provas disso! Provas que fizeram eu me sentir assim, meio coroa, meio jovem, achando que to desperdiçando vida pelos cantos, pelos anos. Estou me formando. Acredite, pelo menos 4 anos já se passaram desde aquele dia em...

Hoje eu queria meu edredom

Sabe quando você precisa se esconder por alguns instantes? É exatamente assim que estou me sentindo hoje. Para curar esse sintoma eu queria minha casa, minha cama e meu cobertor. Esse trinômio aconchegante capaz de me transportar para uma dimensão de vazio e silêncio. Queria me esconder do mundo por uns minutinhos. Durante esse tempo eu me sentiria verdadeiramente viva, mas inerte, adormecida em minha existência. Sentiria a vida que pulsa em meu peito e ao mesmo tempo não teria a urgência da tomada de decisões e nem o ímpeto do fazer . Queria apenas  ser e estar no mundo, existir no silêncio profundo da madrugada, totalmente coberta por meu edredom-protetor-casulo. E passado esse tempo, eu abriria meus olhos e veria tudo límpido e simples de se viver. Não me sentiria só nesse mundão. E essa paz profunda tornaria tudo mais fácil, espontâneo. As respostas chegariam sem que eu precisasse implorar por elas. Eu só precisava desse pequeno instante para me refazer.