Releitura: A Culpa é das Estrelas
Agora compartilho por aqui algumas novas considerações. (Reler é um belo exercício! Foi muito bom ter a oportunidade de compreender melhor a trama e seus desdobramentos.)
- Gus, um dos personagens principais, destaca e repete muitas vezes o quanto para ele é importante ser lembrado mesmo depois da morte.
É claro que nem todos vamos ser mártires, grandes pensadores ou matemáticos. Mas é claro que todos deixamos nossas marcas. E é por nossas atitudes que somos lembrados. Taí um bom motivo para ser do bem!
- Os personagens vivem no limite entre vida e morte, bom humor e pessimismo. Esses altos e baixos me lembraram muito a luta do meu avô. Fiquei me perguntando o quanto deve ter sido difícil para ele administrar esses sentimentos. E mais, nessas situações-limite, escolher viver e lutar contra o câncer pode não ser uma escolha tão óbvia quanto parece.
- O câncer é uma guerra civil.
Essa analogia é perfeita. A pessoa luta com ela mesma, com parte do seu corpo cujas células se tornaram inimigas. E, para além do aspecto físico, ela luta com seus pensamentos, suas aspirações e sonhos. Guerras civis podem ser muito mais duras e complexas do que entre países distantes.
- Alguns infinitos são maiores que outros.
Essa frase aparece na contracapa do livro é uma bela reflexão sobre o tempo. Nada mais relativo que o tempo. Quanto tempo cabe dentro de um infinito ou de uma eternidade? Um segundo pode durar anos e anos, segundos.
Vale muito a leitura! Recomendo essa dose de 283 páginas de realidade, ficção, romantismo, sarcasmo e reflexão.
Observação: No meu primeiro texto disse que passei por algumas partes chatas durante a leitura. Mas dessa vez não encontrei esses trechos, acho que pude compreendê-los melhor.
Fico feliz em ter te proporcionado essa agradavel releitura.... Seus textos estão cada dia melhores, sou mt suspeito p falar. continue assim!
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