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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Em um relacionamento sério com as tecnologias

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No início de dezembro passado esqueci meu celular em casa e até escrevi um post sobre isso, sobre a experiência de ficar 12 horas sem o aparelho e suas funcionalidades por perto. E há tempos tenho notado meu apego às tecnologias, telas e redes sociais. Noto que na maioria das vezes meu acesso é automático. Não estou procurando nada, é apenas o vício de "dar uma olhadinha", de querer abraçar o mundo e não perder nenhuma possível novidade. Tenho consciência do quanto isso é ruim. Prova disso é que em tempos de monografia me desconectei por algumas semanas e não tive qualquer trauma. Ganhei mais concentração e o trabalho andou. Há algumas semanas fiz o mesmo: cinco dias sem redes sociais. Foram experiências curtas, mas que mostram o mundo que existe do outro lado da tela. Tenho tido essa preocupação não só com a minha relação com as tecnologias, mas com tudo o que essa dependência provoca nas relações humanas em geral. Vejo crianças ainda muito pequenas vidradas nas telinhas...

Releitura: A menina que roubava livros

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Esse ano não será feito somente de releituras, mas elas têm se mostrado fan-tá-ti-cas! O tempo passa e nossa visão muda, nosso jeito de ler e interpretar pela segunda vez traz novas percepções. A releitura de A menina que roubava livros , de Markus Zusak, era obrigatória, mas tornou-se urgente quando vi que o filme estava prestes a ser lançado. Queria reler antes de assistir o longa. Lembrava que tinha gostado do livro e que o seu iniciozinho foi uma leitura árdua da primeira vez (fins de 2008, início de 2009). Tinha um quê de histórico, nazismo, campos de concentração e uma menina que lia no porão, enquanto os bombardeios aconteciam lá fora. Isso foi o que ficou na memória. Agora, vejo uma narrativa construída de modo incrível não só por um, mas vários motivos. O primeiro, e um pouco óbvio, é que o narrador é nada mais, nada menos que a própria morte. Esse personagem que permeia as nossas vidas e com o qual nos encontraremos no fim, cheio de mistérios, crenças e superstições....

Feedly é vida!

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Embora conhecesse sua existência, nunca tive o hábito de utilizar leitores de RSS. Por isso, quando o Google Reader morreu, não fiquei nem um pouco abalada. Vi uma profusão de posts nos blogs da vida lamentando o fim do produto da Google e sugerindo outras opções tão funcionais quanto a extinta. Foi nessa época que ouvi falar sobre o tal do Feedly, mas nem procurei saber mais detalhes. Meses depois me dei conta de que estava frequentando muitos blogs e acabava me perdendo, esquecendo os endereços, esquecendo de colocar nos meus favoritos... Enfim, uma desordem só! E percebi que era hora de simplificar a vida com um leitor de RSS. Conhecia a teoria do seu funcionamento, mas nunca tinha experimentado. Agora me pergunto: por que nunca havia utilizado uma ferramenta dessas antes?! Procurei pelo Feedly e o acesso foi simples, através de uma conta do Google. E depois, só alegria! Fui agregando os sites e blogs que gosto e agrupando cada um deles em categorias de acordo com os seus res...