Em um relacionamento sério com as tecnologias
No início de dezembro passado esqueci meu celular em casa e até escrevi um post sobre isso, sobre a experiência de ficar 12 horas sem o aparelho e suas funcionalidades por perto. E há tempos tenho notado meu apego às tecnologias, telas e redes sociais. Noto que na maioria das vezes meu acesso é automático. Não estou procurando nada, é apenas o vício de "dar uma olhadinha", de querer abraçar o mundo e não perder nenhuma possível novidade.
Tenho consciência do quanto isso é ruim. Prova disso é que em tempos de monografia me desconectei por algumas semanas e não tive qualquer trauma. Ganhei mais concentração e o trabalho andou. Há algumas semanas fiz o mesmo: cinco dias sem redes sociais. Foram experiências curtas, mas que mostram o mundo que existe do outro lado da tela.
Tenho tido essa preocupação não só com a minha relação com as tecnologias, mas com tudo o que essa dependência provoca nas relações humanas em geral. Vejo crianças ainda muito pequenas vidradas nas telinhas, que acabam funcionando como verdadeiros calmantes. Vejo casais e grupos de amigos que dividem a mesma mesa num restaurante teclando o tempo todo e desfrutando pouco da companhia e conversa um o outro.
Foi nesse contexto que a foto abaixo se popularizou na rede:
Se popularizou, mas talvez não tenha provocado uma reflexão mais profunda.
Alone Together
E mais um vez passeando pelos blogs da vida encontrei uma postagem sobre esse tema. Falava um pouco de como a internet nos abre novos caminhos e possibilita explorar outros mundos e do quanto ela pode nos "aprisionar". Chamava a atenção para uma coisa que já noto desde os tempos de Orkut: temos muitos amigos, mas na maioria das vezes estamos sós.
Fui, então, apresentada à psicóloga Sherry Turkle. Seus estudos se concentram nesse tema, em como as novas tecnologias e a comunicação online estão modificando as relações humanas, nossa forma de interagir com as pessoas e com o meio. Pensando nessa temática, ela escreveu o livro Alone Together - Why We Expect More from Technology and Less from Each Other (que sai deste post direto para a minha wish list literária).
Abaixo, o vídeo superinteressante da palestra de Sherry Turkle no TED:
Fica a reflexão: como estamos nos relacionando com a tecnologia? Até onde isso é saudável? Como utilizá-la de forma eficiente e sem prejuízo nas relações humanas?
Tenho consciência do quanto isso é ruim. Prova disso é que em tempos de monografia me desconectei por algumas semanas e não tive qualquer trauma. Ganhei mais concentração e o trabalho andou. Há algumas semanas fiz o mesmo: cinco dias sem redes sociais. Foram experiências curtas, mas que mostram o mundo que existe do outro lado da tela.
Tenho tido essa preocupação não só com a minha relação com as tecnologias, mas com tudo o que essa dependência provoca nas relações humanas em geral. Vejo crianças ainda muito pequenas vidradas nas telinhas, que acabam funcionando como verdadeiros calmantes. Vejo casais e grupos de amigos que dividem a mesma mesa num restaurante teclando o tempo todo e desfrutando pouco da companhia e conversa um o outro.
Foi nesse contexto que a foto abaixo se popularizou na rede:
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| Placa em um restaurante |
Alone Together
E mais um vez passeando pelos blogs da vida encontrei uma postagem sobre esse tema. Falava um pouco de como a internet nos abre novos caminhos e possibilita explorar outros mundos e do quanto ela pode nos "aprisionar". Chamava a atenção para uma coisa que já noto desde os tempos de Orkut: temos muitos amigos, mas na maioria das vezes estamos sós.
Fui, então, apresentada à psicóloga Sherry Turkle. Seus estudos se concentram nesse tema, em como as novas tecnologias e a comunicação online estão modificando as relações humanas, nossa forma de interagir com as pessoas e com o meio. Pensando nessa temática, ela escreveu o livro Alone Together - Why We Expect More from Technology and Less from Each Other (que sai deste post direto para a minha wish list literária).
Abaixo, o vídeo superinteressante da palestra de Sherry Turkle no TED:
Fica a reflexão: como estamos nos relacionando com a tecnologia? Até onde isso é saudável? Como utilizá-la de forma eficiente e sem prejuízo nas relações humanas?
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