Meu diário da JMJ Rio 2013 - parte 2
Continuação....
Dia 24/07 noite - Primeira vez como voluntária
Neste dia trabalhei normalmente (o dia todo) e dei uma bela espiadinha na missa do papa em Aparecida (só emoção, como relatei no post anterior ♥). Quando cheguei em casa foi hora de tomar banho, me arrumar e jantar rapidinho porque esse seria meu primeiro dia como voluntária de fato. Peguei minhas muambas e parti e ganhei uma carona do meu pai até a escola que serviu de alojamento para mais de 200 peregrinas. O tempo ficou muito ruim nessa semana, com direito a chuva e temperaturas baixas que em nada combinavam com o nosso Rio de Janeiro. Fecha parênteses. O trabalho foi tranquilo, tive apenas que ficar de olho na chegada das peregrinas que deveria acontecer até meia noite e checar se estava tudo ok. Resultado: fui dormir quase uma da manhã e feliz!
Dia 25/07 - Catequese e Acolhida do papa + segunda vez como voluntária
Acordei às 6h e depois às 7h. O tempo parecia ainda pior e choveu bastante pela manhã, meu corpo doía um pouco por conta da noite num colchonete. Fui até uma padaria perto dali, tomei café e voltei para assistir a Catequese. Gostei bastante, o bispo era bem jovial e simpático, se aproximou bastante dos jovens. Aproveitei para me confessar e ainda voluntariei como fotógrafa do evento! E aí ficou a dúvida: ir ou não para a acolhida do papa em Copacabana. O tempo me desanimou um bocado, mas criei coragem, combinei com o pessoal e fui. Foi uma galeraa na Nazaré, o suficiente para encher um vagão do metrô com muita cantoria e alegria. Chegando lá fizemos o papel de suburbanos com uma bandeira enorme do Brasil, sacudindo a todo instante até ficar chato, o grupo se separar e eu não conseguir ver nem o teto do papamóvel! Depois da passagem do papa, esvaziou um pouquinho e conseguimos chegar mais para frente e avistar um telão ao fundo para acompanhar a cerimônia. Com 13º no termômetro e uma chuvinha chata ficamos até a bênção final. Depois foi a vez de encarar a fila do Mc Donald's e furar (com muita vergonha e arrependimento) a fila do metrô. Fui direto para o alojamento para voluntariar de novo recebendo as peregrinas. E lá fui eu dormir pra lá de uma da manhã! Cansada, capotei...
Dia 26/07 - Via Sacra
O sol fez força para sair, mas ainda estava bem friozinho. Fui pra casa logo cedo, tomei café, banho e me arrumei. Era dia de ser voluntária na Via Sacra, sem função muito bem definida. Foi um grupo um pouco menor para Copacabana, mas que logo se dividiu por conflitos de interesses. Alguns queriam comer (como eu!!), outros queriam saber qual seria o nosso trabalho. Resultado: mega fila no Mega Matte (a única que dava pra enfrentar) e depois retorno para distribuir sacolas plásticas pela areia. Segundo resultado: eu e mais duas amigas presas porque já haviam fechado a passagem para o papa passar. Foi um sufoco, mas conseguimos chegar ao cordão de isolamento. Ficamos a uns dois metros do papa e na direção da segunda estação da Via Sacra. Vivenciar essa emoção tão de pertinho é incrível, mas é uma pena não acompanhar toda a Via Sacra... Desfeito o cordão foi hora de ir embora. Mais sufoco e muita dor nos pés. Andamos até Botafogo, pegamos um ônibus para a Central, ficamos no maior engarrafamento na Voluntários (por uma hora!!), pegamos o metrô e enfim o ônibus para casa. Vixe, cansaçooo!
Dia 27/07 - Sábado em casa
Guaratiba não mais, Copacabana foi o novo campus fidei. E com isso fiquei muito insegura porque nada foi planejado para acontecer ali. No final das contas não fui pra lá no sábado, nem fiz a caminhada de 9,5 da Central até Copa e nem peguei meu kit vigília. Não me culpei durante o dia e me apeguei à possibilidade de ir no domingo. À noite eu me encontrava na minha sala assistindo 3 milhões de pessoas unidas pela fé apenas pela televisão. Chorei com a possibilidade de não ir. O povo estava marcando às 4 da manhã, o que era impossível e perigoso demais para mim. Por fim combinei com duas amigas às 5h30. Dormi muito feliz!! Não peguei kit, não fiz vigília, mas estaria na Missa de Envio.
Dia 28/07 - Missa de Envio
Eu fui, eu estava lá no meio de 3,7 milhões de pessoas! Chegamos, pegamos uma fila básica para os banheiros químicos e a rua já estava fechada. Ou seja, não poderíamos passar para a areia. Ficamos em cima de uma das estruturas da Via Sacra, vimos o papa de novo!!! Fofo demais, uma doçura! E então partiu missão: chegar na areia e ver a missa por algum telão. Passamos por debaixo de uma grade e esperamos a liberação da via, caminhamos pela areia e ficamos num lugar ótimo com vista para o telão. Foi lindo aquilo tudo! Dançamos o flashmob, vimos a missa e comungamos. Depois da homilia, foi solicitado um momento de silêncio e só se ouvia o barulho do mar! Incrível! Graças a Deus eu tive essa bênção de participar de momento como esse para sempre em minha lembrança. Na volta fiz minha peregrinação até o Aterro do Flamengo! Tá valendo...
O saldo é positivo. Gostaria de ter participado muito mais antes e durante a Jornada, mas acredito que fiz o que esteve ao meu alcance, dentro das minhas possibilidades. Agora, rumo à Cracóvia, na Polônia, terra de João Paulo II!
Relato resumido de uma jovem de 22 anos que viveu a JMJ Rio 2013 e já está com saudade do papa!
Dia 24/07 noite - Primeira vez como voluntária
Neste dia trabalhei normalmente (o dia todo) e dei uma bela espiadinha na missa do papa em Aparecida (só emoção, como relatei no post anterior ♥). Quando cheguei em casa foi hora de tomar banho, me arrumar e jantar rapidinho porque esse seria meu primeiro dia como voluntária de fato. Peguei minhas muambas e parti e ganhei uma carona do meu pai até a escola que serviu de alojamento para mais de 200 peregrinas. O tempo ficou muito ruim nessa semana, com direito a chuva e temperaturas baixas que em nada combinavam com o nosso Rio de Janeiro. Fecha parênteses. O trabalho foi tranquilo, tive apenas que ficar de olho na chegada das peregrinas que deveria acontecer até meia noite e checar se estava tudo ok. Resultado: fui dormir quase uma da manhã e feliz!
Dia 25/07 - Catequese e Acolhida do papa + segunda vez como voluntária
Acordei às 6h e depois às 7h. O tempo parecia ainda pior e choveu bastante pela manhã, meu corpo doía um pouco por conta da noite num colchonete. Fui até uma padaria perto dali, tomei café e voltei para assistir a Catequese. Gostei bastante, o bispo era bem jovial e simpático, se aproximou bastante dos jovens. Aproveitei para me confessar e ainda voluntariei como fotógrafa do evento! E aí ficou a dúvida: ir ou não para a acolhida do papa em Copacabana. O tempo me desanimou um bocado, mas criei coragem, combinei com o pessoal e fui. Foi uma galeraa na Nazaré, o suficiente para encher um vagão do metrô com muita cantoria e alegria. Chegando lá fizemos o papel de suburbanos com uma bandeira enorme do Brasil, sacudindo a todo instante até ficar chato, o grupo se separar e eu não conseguir ver nem o teto do papamóvel! Depois da passagem do papa, esvaziou um pouquinho e conseguimos chegar mais para frente e avistar um telão ao fundo para acompanhar a cerimônia. Com 13º no termômetro e uma chuvinha chata ficamos até a bênção final. Depois foi a vez de encarar a fila do Mc Donald's e furar (com muita vergonha e arrependimento) a fila do metrô. Fui direto para o alojamento para voluntariar de novo recebendo as peregrinas. E lá fui eu dormir pra lá de uma da manhã! Cansada, capotei...
Dia 26/07 - Via Sacra
O sol fez força para sair, mas ainda estava bem friozinho. Fui pra casa logo cedo, tomei café, banho e me arrumei. Era dia de ser voluntária na Via Sacra, sem função muito bem definida. Foi um grupo um pouco menor para Copacabana, mas que logo se dividiu por conflitos de interesses. Alguns queriam comer (como eu!!), outros queriam saber qual seria o nosso trabalho. Resultado: mega fila no Mega Matte (a única que dava pra enfrentar) e depois retorno para distribuir sacolas plásticas pela areia. Segundo resultado: eu e mais duas amigas presas porque já haviam fechado a passagem para o papa passar. Foi um sufoco, mas conseguimos chegar ao cordão de isolamento. Ficamos a uns dois metros do papa e na direção da segunda estação da Via Sacra. Vivenciar essa emoção tão de pertinho é incrível, mas é uma pena não acompanhar toda a Via Sacra... Desfeito o cordão foi hora de ir embora. Mais sufoco e muita dor nos pés. Andamos até Botafogo, pegamos um ônibus para a Central, ficamos no maior engarrafamento na Voluntários (por uma hora!!), pegamos o metrô e enfim o ônibus para casa. Vixe, cansaçooo!
Dia 27/07 - Sábado em casa
Guaratiba não mais, Copacabana foi o novo campus fidei. E com isso fiquei muito insegura porque nada foi planejado para acontecer ali. No final das contas não fui pra lá no sábado, nem fiz a caminhada de 9,5 da Central até Copa e nem peguei meu kit vigília. Não me culpei durante o dia e me apeguei à possibilidade de ir no domingo. À noite eu me encontrava na minha sala assistindo 3 milhões de pessoas unidas pela fé apenas pela televisão. Chorei com a possibilidade de não ir. O povo estava marcando às 4 da manhã, o que era impossível e perigoso demais para mim. Por fim combinei com duas amigas às 5h30. Dormi muito feliz!! Não peguei kit, não fiz vigília, mas estaria na Missa de Envio.
Dia 28/07 - Missa de Envio
Eu fui, eu estava lá no meio de 3,7 milhões de pessoas! Chegamos, pegamos uma fila básica para os banheiros químicos e a rua já estava fechada. Ou seja, não poderíamos passar para a areia. Ficamos em cima de uma das estruturas da Via Sacra, vimos o papa de novo!!! Fofo demais, uma doçura! E então partiu missão: chegar na areia e ver a missa por algum telão. Passamos por debaixo de uma grade e esperamos a liberação da via, caminhamos pela areia e ficamos num lugar ótimo com vista para o telão. Foi lindo aquilo tudo! Dançamos o flashmob, vimos a missa e comungamos. Depois da homilia, foi solicitado um momento de silêncio e só se ouvia o barulho do mar! Incrível! Graças a Deus eu tive essa bênção de participar de momento como esse para sempre em minha lembrança. Na volta fiz minha peregrinação até o Aterro do Flamengo! Tá valendo...
O saldo é positivo. Gostaria de ter participado muito mais antes e durante a Jornada, mas acredito que fiz o que esteve ao meu alcance, dentro das minhas possibilidades. Agora, rumo à Cracóvia, na Polônia, terra de João Paulo II!
Relato resumido de uma jovem de 22 anos que viveu a JMJ Rio 2013 e já está com saudade do papa!
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