Vale da Lua e Raizama, chegamos em São Jorge

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Chegamos ao meio da viagem e era hora de seguir para São Jorge. Tomamos café na pousada, fizemos check out e pegamos a GO-239 para fazer o primeiro passeio do dia, Vale da Lua, distante 30 km de Alto Paraíso. Na estrada, fique atento à placa que indica a entrada do Vale, pois aparece de repente. Dali são 5 km de estrada de terra (em condições razoáveis) até a entrada do local, onde assinamos um livro de registros e pagamos R$ 15 por pessoa.

A trilha é muito tranquila, inclusive para crianças. O Vale da Lua possui três piscinas, mas só tivemos acesso à terceira, as demais ficam fechadas na época das chuvas devido ao risco de trombas d'água. Achei muito legal esse cuidado com os visitantes ao sinalizar o caminho e orientá-los quanto aos perigos.

Chegamos às formações rochosas incríveis! Nossa, é muito diferente de qualquer tipo de rocha que eu conhecia. Parada obrigatória na Chapada dos Veadeiros, anote no seu roteiro!

Eu no meio do Vale da Lua

Uma pequena queda no meio das rochas

Terceira piscina

Mergulhamos na terceira piscina (nem chegamos a ver as duas primeiras). Havia inclusive um socorrista no local para qualquer emergência. Aproveitamos bastante o banho refrescante, com uma vista maravilhosa. E depois foi pé na trilha de volta para fazer o check-in em São Jorge.


CHEGADA EM SÃO JORGE

Em São Jorge ficamos na Trilha Violeta Pousada, uma gracinha, com decoração cheia de detalhes e bom atendimento. Fica próxima aos restaurantes e à entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Fizemos nosso check-in e almoçamos no Restaurante da Nenzinha, self-service com preço na média e comidinha caseira, mas nada de excepcional.

Tínhamos outro passeio programado para a tarde, ficamos com medo da chuva porque o tempo já estava fechando. Mas, como era pertinho, decidimos arriscar.


RAIZAMA, UMA AVENTURA NA CHUVA

De São Jorge até a cachoeira Raizama são 6 km de estrada de chão sentido Colinas do Sul. Assim que chegamos (bastante nublado já!), um casal estava saindo maravilhado com o passeio o que nos estimulou a visitar. Fomos atendidos pelo senhor José, um marketeiro que nos segurou preciosos minutos ali para nos convencer da beleza do local e que os R$ 20 por pessoa eram válidos.

Mapa do local (não reparem o estado do papel)

Na entrada da propriedade há uma espécie de palco onde são realizados eventos do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, que acontece pelo meio do ano. Não conheço muito, mas são promovidas atividades musicais e debates para discutir políticas públicas voltadas para as comunidades tradicionais e sua cultura, patrimônio nacional.

Arena na entrada

A estrutura da trilha é excelente, tudo bem organizado. Mais uma vez, devido ao período de chuvas, não tivemos acesso à piscina (ver mapinha acima). Mas a vista ao longo do caminho é linda! Só não aproveitamos mais o percurso porque a chuva parecia cada vez mais próxima! (Várias fotos tremidas, sem foco, tortas! rs) Foi um pouco corrido, infelizmente. Na próxima vez, gostaria de voltar com mais calma para aproveitar a beleza do lugar.

Aqui, a chuva que se aproximava ainda parecia inofensiva

Rio São Miguel, perto do acesso à piscina

Varanda / Mirante

Salto do Raizama

Hidromassagem

Assim que chegamos na hidromassagem começou a chuviscar. Namorado quis se refrescar, coisa rápida. Mas tratei de apressá-lo porque a chuva ia apertar! E aí começou o sufoco. Essa trilha é um círculo, não voltamos pelo mesmo caminho. O primeiro obstáculo: precisamos atravessar o rio, havia cordas para dar suporte, mas chovia e as pedras estavam escorregadias. Tive medo de simplesmente confiar na corda e apoiar todo o meu peso nela. Então foi bem complicado, mas conseguimos!

Cordas, pedras molhadas e a seta, precisávamos atravessar o rio!

Passamos do rio, ok. Mas o pior ainda estava por vir, a chuva apertou e muito! Chovia demais, andávamos o mais rápido possível, mas parecia não chegar nunca! Tive medo que estivéssemos no lugar errado, um raio caiu bem perto, as pedras escorregavam... Ficamos completamente encharcados, não fazia mais sentido fugir das poças! Finalmente chegamos, nossa, que alívio! Roupas, tênis, mochila, carteiras tudo completamente molhado e a chuva não parava de cair.


HORA DO JANTAR

Voltamos para a pousada, trocamos de roupa e colocamos tudo na varanda e janela para secar! À noite jantamos num restaurante pequeno quase em frente à pousada, A la carte Campanella. Comemos uma lasanha caseira muito gostosa, barata e bem servida!


O dia foi cheio! Com essas paisagens lindas, até os perrengues valem a pena! Fique de olho no próximo post!

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