O lado bom da vida
Mais um livro daqueles que te seguram do início ao fim. Tenho certeza de estou apaixonada por um livro quando começo a pular algumas linhas em meio à ansiedade de querer saber o que vai acontecer depois. E isso aconteceu várias vezes em O lado bom da vida, de Matthew Quick. Não posso dizer que o livro é perfeito, mas seu personagem principal é tão encantador e me fez refletir tanto sobre o lado bom da vida que as possíveis críticas perderam espaço.
A maior parte da história se passa com Pat Peoples tentando "praticar ser gentil ao invés de ter razão" (em suas palavras). Fiquei pensando nesse princípio que ele tomou como base para reconquistar sua Nikki e pôr fim ao "tempo separados" e achei muito nobre. Somente depois de mais algumas páginas percebi que isso se aplicava em outros contextos que transcendem ao livro.
Quando olhei para mim, vi que essa é uma das coisas que procuro fazer (embora nomeie de forma diferente, como a arte de silenciar para evitar conflitos). E quanto maior o período em que essa máxima está em vigor mais saudáveis são meus relacionamentos. Um pequeno deslize e parece que tudo vem abaixo novamente. É uma coisa que precisa ser praticada e melhorada com o tempo e por mais difícil que pareça, transforma, revigora e faz bem para o corpo e a mente em especial.
Depois pensei num ponto de vista mais amplo, como sociedade. Se todos procurassem ser mais gentis ao invés de terem razão, viveríamos melhor, sem os sobressaltos de atitudes impensadas, sem muitos dos crimes estúpidos que temos assistido nos noticiários. Pat dá uma verdadeira lição de amor ao próximo quando procura se tornar uma pessoa melhor (mesmo que ele o faça apenas porque deseja sua Nikki de volta e tudo gira em torno disso, ele é gentil com sua família e amigos mesmo nas situações mais difíceis). Diante de coisas que não o agradam, Pat releva e pensa se aquilo faria outra pessoa feliz e cede, releva.
A narrativa corre com toques de humor e um quê de ingenuidade e pureza infantis que me fizeram sorrir aquele sorriso esboçado apenas com os lábios ao ler alguns trechos. E aquele personagem que era tão pueril amadurece e finalmente se convence de que nossa vida é de fato um filme, mas infelizmente nem todos os finais são felizes ou como esperamos. (Inclusive, no final de O lado bom da vida fiquei curiosa para saber mais detalhes do fim da história, exatamente como muitos filmes nos deixam, curiosos sobre detalhes que não são revelados e até sobre o futuro dos personagens. Coisas da literatura...)
Além disso tudo, o que o próprio título do livro indica é mostrado o tempo todo. Mesmo quando tudo parece ir mal, é possível tirar um lado bom. Nada é tão ruim quanto parece e por pior que seja servirá, no mínimo, como aprendizado. Uma lição de otimismo e esperança.
A maior parte da história se passa com Pat Peoples tentando "praticar ser gentil ao invés de ter razão" (em suas palavras). Fiquei pensando nesse princípio que ele tomou como base para reconquistar sua Nikki e pôr fim ao "tempo separados" e achei muito nobre. Somente depois de mais algumas páginas percebi que isso se aplicava em outros contextos que transcendem ao livro.
Quando olhei para mim, vi que essa é uma das coisas que procuro fazer (embora nomeie de forma diferente, como a arte de silenciar para evitar conflitos). E quanto maior o período em que essa máxima está em vigor mais saudáveis são meus relacionamentos. Um pequeno deslize e parece que tudo vem abaixo novamente. É uma coisa que precisa ser praticada e melhorada com o tempo e por mais difícil que pareça, transforma, revigora e faz bem para o corpo e a mente em especial.
Depois pensei num ponto de vista mais amplo, como sociedade. Se todos procurassem ser mais gentis ao invés de terem razão, viveríamos melhor, sem os sobressaltos de atitudes impensadas, sem muitos dos crimes estúpidos que temos assistido nos noticiários. Pat dá uma verdadeira lição de amor ao próximo quando procura se tornar uma pessoa melhor (mesmo que ele o faça apenas porque deseja sua Nikki de volta e tudo gira em torno disso, ele é gentil com sua família e amigos mesmo nas situações mais difíceis). Diante de coisas que não o agradam, Pat releva e pensa se aquilo faria outra pessoa feliz e cede, releva.
A narrativa corre com toques de humor e um quê de ingenuidade e pureza infantis que me fizeram sorrir aquele sorriso esboçado apenas com os lábios ao ler alguns trechos. E aquele personagem que era tão pueril amadurece e finalmente se convence de que nossa vida é de fato um filme, mas infelizmente nem todos os finais são felizes ou como esperamos. (Inclusive, no final de O lado bom da vida fiquei curiosa para saber mais detalhes do fim da história, exatamente como muitos filmes nos deixam, curiosos sobre detalhes que não são revelados e até sobre o futuro dos personagens. Coisas da literatura...)
Além disso tudo, o que o próprio título do livro indica é mostrado o tempo todo. Mesmo quando tudo parece ir mal, é possível tirar um lado bom. Nada é tão ruim quanto parece e por pior que seja servirá, no mínimo, como aprendizado. Uma lição de otimismo e esperança.
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